@InProceedings{SilvaSouz:2006:AnMuTe,
author = "Silva, Erica Lemes da and Souza, Ronald Buss",
affiliation = "{Universidade do Vale do Para{\'{\i}}ba - UNIVAP} and {Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais - Divis{\~a}o de Sensoriamento
Remoto}",
title = "An{\'a}lise multi-temporal da temperatura da superf{\'{\i}}cie
do mar (TSM) atrav{\'e}s de imagens do sensor Advanced Microwave
Scanning Radiometer (AMSR-E) do Oceano Atl{\^a}ntico Sudoeste no
ano de 2005",
year = "2006",
pages = "71 p.",
organization = "Sicinpe - 2006.",
note = "{Bolsa PIBIC/INPE/CNPq}",
abstract = "A regi{\~a}o sudoeste do Oceano Atl{\^a}ntico Sul {\'e}
caracterizada por um sistema fechado de circula{\c{c}}{\~a}o
superficial conhecido como giro subtropical do Atl{\^a}ntico Sul.
Esse sistema possui uma corrente de contorno oeste que flui
pr{\'o}ximo ao continente sul americano em dire{\c{c}}{\~a}o ao
p{\'o}lo sul chamada Corrente do Brasil (CB), a qual possui
{\'a}guas quentes e bastante salinas. Uma outra corrente formada
como um bra{\c{c}}o da Corrente Circumpolar Ant{\'a}rtica (CCA),
e chamada de Corrente das Malvinas (CM) {\'e} mais fria e menos
salina que a CB, fluindo para o norte em dire{\c{c}}{\~a}o ao
Equador ao longo da plataforma continental Argentina. Numa
latitude de aproximadamente 38\˚S ocorre o encontro com da
CM com a CB, formando a chamada Conflu{\^e}ncia Brasil Malvinas
(CBM). Essa regi{\~a}o {\'e} uma das regi{\~o}es mais
din{\^a}micas do planeta, ocorrendo em latitudes entre 35\˚
a 45\˚ S aproximadamente. Existe uma grande variabilidade
espacial e temporal no posicionamento das correntes na regi{\~a}o
da CBM. Essa variabilidade est{\'a} em parte ligada a
flutua{\c{c}}{\~o}es sazonais no giro subtropical, que depende
de fatores externos (remotos) {\`a} regi{\~a}o da
conflu{\^e}ncia e tamb{\'e}m a fatores locais como o estresse do
vento. A latitude de separa{\c{c}}{\~a}o da CB da costa na
regi{\~a}o da CBM, por exemplo, {\'e} caracterizada por uma
modula{\c{c}}{\~a}o sazonal aonde, durante o ver{\~a}o austral,
a corrente estende-se em m{\'e}dia mais ao sul do que sua
latitude m{\'e}dia de separa{\c{c}}{\~a}o (36\ S). O
oposto tamb{\'e}m {\'e} verdadeiro durante o inverno austral
quando a latitude de separa{\c{c}}{\~a}o da CB {\'e} mais ao
norte. Na regi{\~a}o da CBM uma parte da variabilidade {\'e}
tamb{\'e}m devida a processos de mesoescala, que est{\~a}o
caracterizados pela presen{\c{c}}a de meandros e v{\'o}rtices
frontais liberados das respectivas correntes. Os campos de
temperatura da superf{\'{\i}}cie do mar (TSM) tamb{\'e}m
s{\~a}o amplamente vari{\'a}veis tanto em tempo como
espa{\c{c}}o. Esses campos t{\^e}m import{\^a}ncia tanto local
como nos processos de intera{\c{c}}{\~a}o atmosfera-oceano que
controlam o balan{\c{c}}o clim{\'a}tico do planeta. O presente
trabalho visa examinar as evid{\^e}ncias de variabilidade da TSM
e examinar os sinais relacionados aos processos de mesoescala na
regi{\~a}o da CBM no ano de 2005. Para an{\'a}lise da
variabilidade foram usadas imagens do sensor AMSR-E, a bordo do
sat{\'e}lite Aqua (miss{\~a}o EOS). O AMSR-E {\'e} um sensor de
microondas passivo que, por esse motivo, permite a
obten{\c{c}}{\~a}o de dados at{\'e} mesmo com cobertura de
nuvens - o que {\'e} uma vantagem para a regi{\~a}o de estudo,
fortemente coberta de nuvens especialmente no inverno. Isso muitas
vezes inviabiliza o uso de imagens de sensores no infravermelho
como o AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer). Os dados
s{\~a}o mensais e obtidos gratuitamente atrav{\'e}s do portal
FTP da NASA. Para tratamento digital das imagens e para recorte da
{\'a}rea de estudos, est{\'a} sendo usado processador de imagens
ENVI 4.2®.",
conference-location = "S{\~a}o Jos{\'e} dos Campos",
copyholder = "SID/SCD",
label = "self-archiving-INPE-MCTIC-GOV-BR",
language = "pt",
targetfile = "{\'E}rica Lemes - Trabalho.pdf",
urlaccessdate = "2024, Apr. 29"
}