%0 Book Section %@holdercode {isadg {BR SPINPE} ibi 8JMKD3MGPCW/3DT298S} %3 STECH, Assimilação de dados de vento.pdf %X Estudos teóricos, tais como Ekman (1905), Stommel (1948) e Csanady (1976), têm demonstrado que a circulação oceânica de superfície é determinada principalmente pelo campo de vento de superfície, tanto nas escalas espaciais e temporais longas, englobando fenómenos da ordem de 1.000 a 10.000 km e de semanas a meses, das bacias oceânicas; como eventos de escala local e períodos de horas a alguns dias, associados à circulação sobre as plataformas continentais. Segundo Harrison (1984), quando o vento interage com o oceano, este determina direta ou indiretamen-te muitas de suas correntes de superfície, sendo também responsável pela transferência de energia entre o oceano e a atmosfera e pelo estado das ondas de superfície. O estudo dos processos de dinâmica sobre a plataforma continental deve se basear numa extensiva coleta de dados, como: séries temporais de correntometria, nível do mar, pressão atmosférica, vento de superfície, e dados hidrográficos para a caracterização do campo de massa. Embora tal metodologia de trabalho seja sempre recomendável, nem sempre é possível utilizá-la, dado o alto custo envolvido. A utilização de modelos analíticos é uma outra ferramenta de grande utilidade no estudo da dinâmica costeira, pois pode fornecer grande entendimento dos processos básicos envolvidos. Sua limitação está normalmente associada ao grau de simplificação das equações dinâmicas e condições de contorno geralmente necessárias para a obtenção da solução analítica. Outra técnica muito utilizada atualmente no estudo da dinâmica dos oceanos é a de modelos numéricos, viabilizada pela disponibilidade de computadores com grande capacidade de cálculo e memória. A principal vantagem desta técnica em relação aos modelos analíticos é a possibilidade de se incorporar todos os termos das equações dinâmicas e utilizar aproximações bastante reais da topografia de fundo e dos contornos laterais da costa ou grandes ilhas. Evidentemente, a situação ideal seria o uso conjunto de todas essas metodologias. Um dos principais parâmetros utilizados para integrar os modelos numéricos de circulação oceânica, tanto sobre a plataforma continental como no oceano profundo, é o campo de vento de superfície. Entretanto, os resultados de tais modelos são fortemente dependentes da qualidade do campo de vento usado como forçante. Com os avanços na área tecnológica tornou-se possível obter o campo de vento sobre regiões oceânicas, com boas resoluções espaciais e temporais. %E Souza, Ronald Buss, %T Assimilação de dados de vento sobre a superfície dos oceanos em modelos de circulação %@isbn 85-86238-48-1 %@secondarytype PRE LN %K OCEANOGRAFIA, cisalhamento do vento, satélites artificiais, circulação oceânica de superfície, modelos, interpolação do campo do vento. %@nexthigherunit 8JMKD3MGPCW/3ER446E %B Oceanografia por satélites %@usergroup administrator %@usergroup jefferson %@group DSR-INPE-MCT-BR %C São Paulo %@copyholder SID/SCD %@secondarykey INPE-13102-PRE/8362 %2 sid.inpe.br/iris@1912/2005/10.21.11.30.51 %@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Divisão de Sensoriamento Remoto (INPE, DSR) %@project Programa Hidro %I Oficina de Textos %P 20-31 %4 sid.inpe.br/iris@1912/2005/10.21.11.30 %D 2005 %@documentstage not transferred %V Cap. 1 %A Stech, José Luiz, %@dissemination NTRSNASA; BNDEPOSITOLEGAL. %@area SRE